Como foi a experiência de jogar um jogo do Shinji Mikami das antigas hein? Demorei mais do que esperava para me acostumar novamente com comandos no estilo “tanque”. Além disso, apesar do Dino Crisis deixar a Regina começar com uma arma, meu pai, dei tantos tiros naquele Velociraptor, e nada!!! Hehehe. Realmente, nada de zumbis de papel aqui, os dinossauros são verdadeiros monstros!
Bom, considerando que só temos dois assuntos relevantes no mundo dos videogames para os próximos dias: o aniversário de um ano do Rodando Planeta Gamer, com seu cast para curtirmos e comemorarmos, e o lançamento de Metal Gear Solid: V, eu só tinha duas opções para essa semana, ou um jogo de aniversário (hue) ou um jogo da série Metal Gear.
Assim, vamos ao jogo da semana:
E o jogo da semana é Metal Gear: Snake’s Revenge, de NES.
Lançado em 1990, encomendado pela Konami para o mercado ocidental, foi o segundo jogo da série Metal Gear, e não teve nenhuma participação do Kojima-san!!!
Sim, o jogo foi desenvolvido exclusivamente para o mercado ocidental, após o sucesso estrondoso da versão de NES do Metal Gear original de MSX, mesmo com muitos considerando que a versão de NES era inferior em praticamente todos os aspectos, inclusive com diversas mudanças na história entre os dois jogos.
A história conta que o Kojima só ficou sabendo desse segundo jogo após o seu lançamento, em uma época que ele tinha praticamente abandonado a série, tendo lançado dois anos antes Snatcher.
Apesar do Metal Gear: Snake’s Revenge não ter sido aceito pelo Kojima como canon na história da série, já que foi uma sequência do seu jogo que ele não participou, esse segundo jogo introduziu diversos elementos que acabaram sendo usados nos jogos posteriores, como, por exemplo, uma faca que dá insta-kill nos guardas inimigos, imagem das faces dos personagens que você conversa no Codex, itens que caem dos inimigos se você mata eles com os punhos (sem usar a faca), e removeu alguns elementos icônicos, como os cigarros e a caixa (ambos presentes no primeiro jogo).
Apesar do jogo ter sido desenvolvido no Japão, ele nunca foi lançado no país. Nesse jogo, Solid Snake trocou a sua roupa camuflada por uma jump-suit laranja, que apesar de não se misturar com nenhum ambiente, no jogo Metal Gear Solid 3: Snake Eater, ele usa novamente pelo menos dois uniformes laranjas. Além disso, o jogo introduziu algumas sequência em side-scrolling, como o segundo The Legend of Zelda, nas quais era impossível evitar os inimigos, sendo que todos deveriam ser mortos.
Dizem as más línguas, que somente após descobrir que outro estúdio tinha feito uma sequência de seu próprio jogo, foi que Hideo Kojima se motivou para fazer a sequência, agora oficial, de seu jogo de MSX, Metal Gear 2: Solid Snake, lançada então para MSX2. Hideo disse, em algumas entrevistas, que apesar de considerar o jogo meio porco, ele não acha ele um jogo ruim, mas mesmo assim achou por bem excluir o jogo da “cronologia oficial” da sua série.
É bom lembrar que esse não foi o único jogo da série que foi dirigido por outras pessoas além do Kojima. Temos dois Metal Gear Acid para PSP, o Metal Gear Ghost Babel para Gameboy Color, e o remake de Gamecube de Metal Gear Solid, chamado Metal Gear Solid: Twin Snakes.
Obrigado a todos, curtam o jogo, e comentem!!!
Como sempre, bom jogo a todos!