Fala galera! Semana intensa, intensa!
Algumas franquias do nosso mundo dos games já estão por aí por muito tempo. E praticamente todas as franquias que tenham se iniciado há pelo menos 20 anos atrás, tiveram que, em algum momento, se reinventar.
Um bom exemplo é a série Metal Gear, quando saiu do 2D, e caminhou para o 3D. The Legend of Zelda. Mario. Mas Mario e Zelda conseguiram, apesar de tudo, sobreviver no 2D e no 3D. Outras não conseguiram envelhecer tão bem, infelizmente, e o seu renascimento 3D supera com todas as forças qualquer dos seus jogos 2D anteriores. Prince of Persia é uma dessas séries.
O jogo da semana é:
Prince of Persia: The Sands of Time
Prince of Persia: The Sands of Time é um jogo de aventura e plataforma em terceira pessoa, desenvolvido e publicado em 2003 pela Ubisoft, para diversas plataformas (Windows, PS2, Xbox, Gamecube, e uma versão especial para Gameboy Advance).
Trata-se de um reboot da série Prince of Persia, sendo, na verdade, o segundo jogo em 3D da franquia. O primeiro foi Prince of Persia 3D, lançado em 1999 para PC e Dreamcast, que, digamos, ninguém se lembra tanto assim.
Sands of Time iniciou o seu desenvolvimento em 2001, após a Ubisoft ter adquirido a franquia. E foi um jogo que, além de renovar com força total a franquia Prince of Persia, também revolucionou para sempre os jogos de plataforma tridimensionais, sendo copiado até hoje.
Além da muito bem construída mecânica de plataforma, onde vários quebra-cabeças espaciais precisam ser resolvidos pelo jogador, Prince of Persia: The Sands of Time possuía mais uma mecânica essencial para a sua jogabilidade, e também muito inovadora: o rewind.
Logo no começo da história do jogo, o Príncipe (sem nome mesmo) adquiria um artefato mágico chamado Dagger of Time. Tal artefato tinha o poder de controlar as areias do tempo, permitindo a jogador rebobinar os últimos segundos de sua sessão de jogo, para corrigir algum erro de percurso. A adaga também possuía outros poderes, sendo a única arma capaz de derrotar os inimigos do jogo, criaturas e humanos corrompidos pelas areias do tempo.
Prince of Persia: The Sands of Time fez tanto sucesso que durante anos Hollywood tentou levar a franquia ao cinema. Isso aconteceu finalmente em 2010, com o filme homônimo, estrelado por Jake Gyllenhall e Ben Kingsley. É um filme pipoca até que divertido, mas que, para variar, não fez jus à série. E, além disso, deram um nome ao príncipe, praticamente um sacrilégio para os fãs da franquia.
Não dá para falar de Prince of Persia sem falar de “As Mil e Uma Noites”, a grande coletânea de contos do oriente médio e do sul da Ásia. A primeira edição em inglês é de 1706, mas os contos foram escritos durante séculos de história, e possuem as mais diversas origens possível (árabes, egípcios, persas, judeus, mesopotâmicos).
E para fechar, fiquem com essa música (escutem até o fim, e destruam a sua infância para sempre):
É isso aí galera, um post noturno nessa semana, com um jogo bom para ser jogado à noite!
E, como sempre, bom jogo a todos!