Fala galera!!! Hoje vamos de indicação da comunidade. Nosso amigo DarkAngelCaxias disse essa semana que nunca tinha jogado, nem conhecia direito, nenhum título da série Disgaea.
Então vamos lá!
O jogo da semana é:
Disgaea: Hour of Darkness
Disgaea: Hour of Darkness é um jogo de 2003, desenvolvido pela Nipon Ichi Software, também conhecida pelo acrônimo NIS, e publicado por diversas empresas diferentes ao redor do mundo (Square-Enix, Atlus, NIS America).
No Japão o jogo recebeu o nome Hell Chronicles Disgaea, muito mais legal que o original, hehehe. O jogo foi posteriormente lançado para PSP, Nintendo DS, e mais recentemente, PC, e, além de funcionar em tudo que é PC do Milhão, custa dinheiro de suco, principalmente nas Steam Sale da vida.
Trata-se de um jogo de RPG, no famoso estilo tactics, como em Final Fantasy Tactics Advance, que já apareceu aqui na coluna anteriormente. O combate acontece em um mapa dividido em uma grade quadrangular.
Um dos diferenciais do combate de Disgaea é que os personagens humanoides podem levantar outros sobre as suas cabeças, e arremessá-los diversos quadrados de distância, criando diversas possibilidades táticas distintas.
Tal tática também serve para que o jogador possa se utilizar ao máximo dos Geo Panels e dos Geo Symbols (que também podem ser arremessados), que conferem buffs ou debuffs à áreas específicas da grade. Os Geo Symbols também podem ser destruídos, causando danos a todas as unidades que estiverem em um quadrado daquela cor.
A combinação desses sistemas, mais o Castelo do Laharl, que funciona como o hub dos personagens, a Assembléia Negra, onde você pode colocar os personagens para serem julgados (e assim se tornarem mais fortes, ou morrer completamente), e o Mundo dos Itens (onde você pode passar por uma série de desafios em uma dimensão dentro de um item, para tentar aumentar o seu nível), fazem de Disgaea um jogo leve e divertido, mas profundamente denso e complexo, tudo ao mesmo tempo.
A história também é super interessante. Laharl, princípe do submundo, ficou dormindo em seu caixão por dois anos. Nesse período, sem que ele soubesse, seu pai, o Overlord, faleceu, e diversos outros demônios agora lutam pelo comando do submundo. Diversos personagens se unem a Laharl em sua jornada para se tornar o novo Overlord.
A sarcástica e beligerante Etna, líder do esquadrão dos Prinnys, e que não reconhece Laharl como o verdadeiro Overlord:
Os Prinnies, uma raça de bonecos inteligentes, com formato de pinguim, e que funcionam como um grupo de mercenários Lemmings. Quando arremessados, os Prinnies explodem ao impacto.
Eles contém almas instáveis, de humanos que foram malignos em vida, em seu interior. Eles servem como um dos alívios cômicos do jogo (na verdade, praticamente todos os personagens são assim).
Flonne, uma anjo estagiária que foi enviada ao submundo para assassinar o pai de Laharl. Ao chegar lá, ela descobre que ele já está morto, e então decide ficar no submundo para descobrir se demônios sabem amar.
Além desses, o jogo tem diversos outros personagens interessantes, como Vyiers, que também quer o título de Overlord, mas a quem Laharl chama de mid-boss (ele é um mid-boss em diversos momentos do jogo).
Apesar da história sombria e dramática, na verdade o clima do jogo é bem feliz e juvenil, nenhum personagem se leva a sério realmente, e o jogo mantém esse clima leve mesmo em seus momentos mais tensos. Seria algo como Don Drácula ou Monster High:
Disgaea também tem diversas light-novels e uma séria animada:
Disgaea é a famosa história do mal contra o mal, como, por exemplo, em Meu Malvado Favorito ou Megamente:
É isso aí galera, espero que curtam, joguem Disgaea, muito bom!
E, como sempre, bom jogo a todos!
