Fala galera!
Formato drops já que estamos perto demais do último Retro Game Club, e também porque tem tido uma aceitação muito boa (os posts mais curtos são os que mais recebem comentários, hehehe).
Eu não tenho tanta certeza se o jogo de hoje pode ser chamado de retrô, mas não importa a plataforma que você olhe, ele foi lançado duas gerações atrás, apesar de cronologicamente, ser um jogo relativamente recente.
O jogo da semana é:
Silent Hill: Shattered Memories
Silent Hill: Shattered Memories é um jogo lançado originalmente para Wii, em 2009, publicado pela Konami, e desenvolvido pelo Estúdio Climax, que mais recentemente trabalhou em Assassin’s Creed Chronicles (Russia, India, China, para quem não conhece). O jogo foi portado para PSP e PS2 (!!!), em 2010, já quatro anos após o lançamento do PS3, isso que já a geração atual (Xbox One/PS4) só tem três anos, e já estão começando a pensar na próxima…
Silent Hill: Shattered Memories é uma reimaginação do primeiro jogo da série. O jogo continua contando a história de Harry Mason, na busca por sua filha Cheryl, após um acidente de trânsito, na cidade decrépita e misteriosa de Silent Hill, mas modifica as situações pelas quais Harry deve passar, além de introduzir novos personagens.
Trata-se de um survival horror, como todo o restante da série (que não se tornou jogo de ação como Resident Evil, mas passou bem perto com Silent Hill: Homecoming, lançado para PS3 e Xbox 360 um ano antes [de novo, !!!]).
E na jogabilidade é que Silent Hill: Shattered Memories se distancia do jogo original. Não existe mais combate, Harry Mason não tem mais nenhuma forma de se defender dos horrores que permeiam a cidade, podendo apenas correr bastante, se esconder aqui e ali, e criar obstáculos para seus perseguidores.
Além disso, o jogo é dividido em duas seções com jogabilidades intercaladas: a exploração (e fuga dos inimigos), em terceira pessoa, e uma clínica psiquiátrica, em primeira pessoa, onde o jogador é levado a responder diversas perguntas, e suas respostas modificam severamente as seções em terceira pessoa, influenciando, inclusive, o final, de quatro diferentes.
O otherworld, dessa vez chamado de nightmare, é um lugar congelado, em que todos os moradores da cidade desaparecem, e que algumas situações passadas, envolvendo emoções profundas, se encontram travadas no tempo, cristalizadas, geralmente aparecendo no começo e no final das sequências no nightmare.
A dinâmica da divisão entre as duas jogabilidades foi, literalmente, copiada pelo recente jogo Until Dawn, exclusivo de PS4. Isso não tira nenhum mérito de nenhum dos dois jogos, mas a situação é tão “NA SUA CARA”, que é difícil de ignorar.
O jogo possui uma nota bem alta no Metacritics (principalmente a versão de Wii – um belo 79), e está disponível digitalmente na PSN europeia (pois é).
Dois filmes foram lançados na franquia Silent Hill.
O primeiro, intitulado somente Silent Hill, aqui no Brasil Terror em Silent Hill, foi lançado em 2006, e segue a mesma história do primeiro jogo (e mais ou menos a de Shattered Memories, já que só as premissas são as mesmas), mas substituiu o protagonista masculino, Harry, por Rose, em busca de sua filha, Sharon aqui, após um acidente de carro, na misteriosa cidade de Silent Hill.
Eu sempre considerei como um dos melhores filmes baseados em games até hoje, integrando elementos dos quatro primeiro jogos da franquia.O filme utilizou a trilha sonora composta para os quatro primeiros jogos.
No geral, é um bom filme de terror, com 30% no Rotten Tomatoes (que eu, pessoalmente, não curto muito). Segundo o Box Office Mojo, o filme custou em torno de cinquenta milhões de dólares, e teve um retorno total de 92 milhões, desses sendo 46 milhões domésticos (Estados Unidos).
O segundo filme, Silent Hill Revelation 3D (pois é, esse é o nome oficial do filme), continua a história do primeiro filme, tendo como protagonista agora Sharon, adulta, em busca por sua mãe, em uma história complicadinha e esquisita.
Foi o primeiro filme de Kit Harrington, o Jon Snow de Game of Thrones, que não sabia de nada.
Pessoalmente, o segundo filme não me animou muito. Os elementos do filme são na sua maioria originais, com algumas coisas puxadas de Silent Hill 3, em especial a protagonista, Heather. O filme é esquisito, sem muito foco, e exageradamente complicado. No total, o filme custou vinte milhões, e fez pouco mais de cinquenta. Foi um desastre de crítica, com 5% no Rotten Tomatoes.
É isso aí galera, espero que curtam, e, como sempre, bom jogo a todos!!!