Fala galera! Estamos de volta, um pouquinho atrasados mas sempre por aí!!!
E quase chegando no post de número 100!!! Quase!
Nosso amigo e fundador Jonny-El sempre filosofando e trazendo a gente para a realidade, que anda pegando todo mundo pelas canelas aí… E nesses dias, sabe a única coisa que eu consigo pensar? Robôs Gigantes. Quer dizer, mais robôs gigantes. Muito mais.
Por isso hoje é dia de falar do melhor jogo de robôs gigantes da era 16-bits.
Ou quase isso, já que tem outros muito bons por aí. Outra dia eu volto para falar de Cybernator e Gun Hazard. E (mais) Front Mission. E MechWarrior. Nossa, tem tantos jogos de robôs gigantes assim que eu ainda não falei? Hahahaha.
Mas hoje é dia de:
Metal Warriors
Metal Warriors é um jogo de 1995, desenvolvido pela LucasArts (!), e publicado pela Konami (!!!), exclusivamente para SNES.
Metal Warriors é um side-scroller de ação e plataforma, em que o jogador assume o comando de um, entre seis robôs diferentes, cada um com suas armas próprias e jogabilidade única.
Entre eles estão uma estrela que está sempre voando, e uma bola, capaz de se tornar um canhão imóvel. Além das armas exclusivas de cada robô, o jogador também pode coletar pelo mapa armas especiais, com uso limitado.
A qualquer momento, o jogador pode ejetar de seu mech, e andar à pé ou voar com um jetpack. A maior parte dos inimigos robóticos vão ignorar o jogador enquanto este estiver fora de sua armadura, em uma espécie de fair-play bélico (sim, regras como esse realmente existem, como não atacar o piloto enquanto esse cai de paraquedas, mas, elas são mesmo obedecidas?).
Enquanto soldado humano, o jogador pode explorar áreas inacessíveis para o mech, fazer reconhecimento de terreno, e abrir certas portas. Além disso, o soldado pode tomar qualquer mech que esteja desocupado (mas o seu também pode ser invadido por soldados inimigos).
Os mapas não seguem o estilo side-scroller tradicional, sendo bem mais abertos e com opção de “rodar” tanto para a esquerda quanto à direita.
A maior parte das fases também apresenta grande verticalidade. Praticamente todos os mapas são não-lineares, permitindo, e incentivando, a exploração.
Outra característica bastante interessante é a possibilidade de destruição, ao menos parcial, dos cenários.
A interface do jogo é bastante limpa, sendo que o dano aos mechs e às unidades inimigas é mostrado visualmente ao jogador, em sua própria armadura, que vai se danificando.
O jogo ainda contava com um modo versus, com tela dividida, bastante frenético e divertido, mas não muito balanceado (todo mundo queria o Drache).
Difícil. Inovador. Divertido. Uma experiência de um estúdio ocidental, conhecido pelos seus adventures, em um game claramente inspirado na cultura japonesa. Esse é Metal Warriors.
Uma experiência de um estúdio ocidental inspirada na cultura japonesa? São vários os exemplos, mas eu vou falar de uma só que deu muito certo, e fica a recomendação para quem ainda não assistiu:
No Limite do Amanhã (Edge of Tomorrow, no lançamento do filme nos cinemas, depois renomeado para Live. Die. Repeat) é um filme de 2014 estrelando Tom Cruise e Emily Blunt.
O filme é uma adaptação da HQ japonesa All You Need is Kill (mangá? Chamo de mangá?), lançada oficialmente aqui no Brasil pela JBC.
O filme e o mangá contam a história de uma Terra invadida por alienígenas, que culminou em uma guerra, que já se estende por vários anos, e com a humanidade na desvantagem.
A história segue um soldado, escalado para uma missão suicida ao lado da grande ícone da resistência terrestre, a Valquíria.
Ao ser morto em combate por um dos alienígenas, o soldado William Cage (Keiji no mangá), repentinamente acorda no dia anterior à batalha, se descobrindo em um loop temporal interminável.
O filme é muito divertido, e, inclusive, bem melhor que o mangá.
Por causa desse filme, a Emily Blunt tinha o meu voto para encarnar a Capitã Marvel. Ela interpreta Rita Vrataski, veterena condecorada na guerra contra os aliens invasoras.
Além de Valquíria, a personagem interpretada por Emily Blunt tem um dos apelidos mais modafoca ever:
FULL METAL BITCH.
É isso aí galera, espero que curtam. Continuamos lentamente ao rumo da nossa coluna nº 100!
E, enquanto isso, bom jogo a todos!