Fala galera! Estamos de volta ao mundo reverso, e hoje não é para falar de uma série ou um anime, mas sim de uma franquia cinematográfica sensacional e que rendeu dois jogos, um muito bom, e um não tão bom assim. Vamos falar só do muito bom, né?
Hoje vamos falar de um jogo que passou meio batido por muita gente na época do lançamento, mas que envelheceu muito bem, e que para mim, é um dos melhores jogos lançados para PS2, além de ser baseado em uma obra/franquia sensacional.
A franquia da semana é:
The Godfather
Bom, para falar primeiro do elefante gigante no meio da sala, Godfather não é um jogo tão retrô assim, tendo sido lançado em 2006, ou seja, só 10 anos atrás, para PS2, Wii, PC e também PS3 e Xbox 360, que já tinham sido lançados a algum tempo no lançamento do jogo.
E é por isso que eu escolhi fazer um Reverse Game Club hoje, para não trair a natureza da coluna hehehe.
Godfather é um jogo baseado na famosíssima franquia O Poderoso Chefão, que por sua vez é baseada no livro homônimo de Mario Puzo.
O primeiro filme contou com os maiores astros do cinema dos anos 70. Dirigido por Francis Ford Coppola, o filme contou com Marlon Brando, Robert Duvall, James Caan, entre outros, além do novato Al Pacino, em um de seus primeiros filmes. Os executivos que financiaram o filme não acreditavam na escolha do diretor, que votou pelo ator, sendo que Al Pacino acabou ganhando um Oscar de melhor ator pela sua atuação.
E é nesse mesmo cenário do primeiro filme que o jogador de The Godfather entra, no papel de Aldo Trapani, um novato que acaba de entrar para a família Corleone, no meio da guerra entre gangues que é retratada no filme. Aldo pode ser customizado pelo jogador, tanto em sua aparência quanto suas roupas.
Aldo acaba sendo responsável por diversos eventos citados no filme, mas que acontecem off-screen. Aldo dirige o veículo que leva Vito ao hospital, planta a cabeça do cavalo na cama do produtor de cinema, vinga alguns personagens que morrem no filme, entre outros eventos que se entrelaçam com os vividos por Marlon Brando e Al Pacino na telona.
Trata-se de um jogo de tiro em terceira pessoa, open-world, no mesmo estilo de GTA, mas que tem como o seu principal diferencial (além do tema e da história, obviamente), o sistema de extorsão e do combate corpo-a-corpo.
O jogo também compartilha, ao menos parcialmente da maravilhosa e premiada trilha sonora do filme.
O jogo acabou envolto em algumas polêmicas. A primeira foi com Al Pacino, que não aceitou aparecer no jogo, nem visualmente, nem em voz. A segunda foi com Francis Ford Coppola, que afirma não ter sido sequer avisado sobre o desenvolvimento do jogo inspirado em seu filme. E a terceira foi com Anthony Puzo, filho de Mario Puzo, autor do livro original, que acabou na Justiça, com Puzo vencendo uma ação contra a Paramount Pictures, pelo uso do livro de seu pai, em uma obra áudio-visual sem que lhe fossem pagos direitos autorais.
É isso aí galera, espero que curtam, e, como diria Clamenza, leave the gun, take the cannoli.
