Fala galera! Estou muito feliz que todos estejam curtindo o novo formato da coluna! Para quem ainda não conhece, o Retro Game Club é a minha coluna semanal aqui no Rodando Planeta Gamer, que indica toda semana, para jogarmos juntos, um jogo retrô, das antigas, e ainda mais alguma dicas de cultura pop que tenham alguma relação com o jogo escolhido. Vale quadrinhos, filmes, animes, música e tudo mais.
Só tenho uma coisa a dizer sobre o Shinobi (2002) da semana passada: morri.
O jogo da semana hoje é um game da série Star Wars, mas, como todos sabemos, a série possui dezenas de jogos (na verdade, acho que mais de uma centena), então vou indicar um jogo específico, como sempre, e que eu creio que faz jus ao nome da série:
Star Wars: Shadows of the Empire foi um projeto multimídia iniciado em 1996 pela Lucasfilm. O projeto consistia de livros, HQs, música, múltiplos brinquedos, cartas colecionáveis, um RPG de mesa, e um jogo. Coincidentemente, de todo o projeto multimídia, o jogo foi a peça de entretenimento é a que teve mais sucesso de todas.
Lançado em 1996 para Nintendo 64 e em 1997 para Windows 95, Star Wars: Shadows of the Empire é um jogo de tiro em terceira pessoa, com sessões de nave, que segue a história do caçador de recompensas Dash Rendar, e seu andróide Leebo (LE-BO2D9) – sim, criativo… – em suas aventuras junto com a aliança rebelde.
A história começa na Batalha de Hoth, e aqui eu tenho uma coisa muito séria a dizer: esse jogo tem a melhor batalha de Hoth que eu já joguei em todos os jogos de Star Wars que foram lançados após ele. Esse foi o meu primeiro jogo da saga, então tenho que admitir que não joguei nem o X-Wing nem o Tie Fighter, que são reconhecidamente os melhores jogos de combate espacial de Star Wars. Mas nem as Batalhas de Hoth presentes na série Rogue Squadron, conseguem superar a de Shadows of the Empire.
Após a batalha de Hoth, o jogo segue entre o Império Contra Ataca e O Retorno de Jedi, com Dash em busca de Han Solo, vindo a enfrentar IG-88, Wampas, Stormtroopers e até mesmo Boba Fett, culminando em seu combate final com o Príncipe Xizor.
Vamos então às indicações em outras mídias.
Primeiro, como eu disse, Shadows of the Empire foi um projeto multimídia, e portanto não posso deixar de fora as indicações, ao menos, do livro e da HQ. Star Wars Sombras do Império acabou de ser relançado aqui no Brasil, no selo Legends, das histórias que faziam parte do Universo Expandido de Star Wars, mas que com os filmes novos, deixaram de fazer.
No mundo dos quadrinhos, vou deixar aqui a indicação de The Star Wars, história baseada no primeiro roteiro escrito por George Lucas para o filme (sendo que o 3º roteiro é o que acabou sendo filmado). The Star Wars segue a história de Annikin Starkiller e de seu mestre Jedi-Bendu Luke Skywalker, em sua saga pela proteção da Princesa Leia do maligno Novo Império Galático.
Indico aqui também, rapidamente, duas séries animadas de Star Wars, que valem muito a pena serem assistidas.
A primeira é Star Wars Rebels:
E a outra é a série com o melhor Mace Windu ever: Star Wars – Clone Wars, por Gendy Tartakovski:
Vou indicar agora algumas obras que foram inspiradas por Star Wars, ou chupinharam sem muita dó mesmo.
A primeira é um filme, Krull, lançado em 1983, que é algo que se pode chamar, facilmente, de metade Tolkien, metade Star Wars, e que conta a história do jovem Colwyn, em sua jornada para salvar a rainha Lyssa, do maligno vilão, a Besta, e para isso, deve usar uma arma mágica f*da para ca*alho, a Glaive.
Outra obra fortemente inspirada por Star Wars é também um dos melhores animes de todos os tempos, Cowboy Bebop.
Cowboy Bebop é uma série animada de 1998, que acompanha as aventuras do caçador de recompensas Spike Spiegel e sua equipe por diversos planetas do Sistema Solar, em uma obra que mistura ficção científica, samurais, filmes noir e western.
Indico também uma outra série de animação, muito conhecida pelos mais velhos aqui do site: Thundarr, O Bárbaro.
Thundarr se passa na Terra, em um futuro pós-apocalíptico, após a Lua ter saído de seu eixo e se despedaçado. Thundarr carrega uma Espada de Luz em seu pulso, chamada Espada do Sol, Princesa Ariel usa magia, e Ookla, bom, Ookla é óbvio.
Agora, para a última indicação, em uma momento “Não contavam com a minha astúcia!” indico a todos uma obra não só inspirada em Star Wars, mas que também tem a melhor “Arma de Luz” já feita, que nem o próprio Star Wars teve coragem de fazer ainda.
A obra é A Princesa Xuxa e os Trapalhões.
Aqui temos uma obra que é meio Mad Max, meio Star Wars, 100% nacional.
Caras, vou copiar a sinopse da Wikipédia:
No planeta Antar, o diabólico Ratan toma o poder depois da morte do imperador. Domina a todos, forçando as crianças ao trabalho escravo. Mantida dentro do palácio, a Princesa Xaron pensa que todos são felizes. Do lado de fora, os príncipes Mussaim, Zacaling e Dedeon se unem ao Cavaleiro Sem Nome para combater Ratan e libertar as crianças.
Quando, finalmente, no clímax do filme, o Did… Cavaleiro Sem Nome se prepara para enfrentar Ratan, este, com toda a sua vilania, saca um ameaçador CHICOTE DE LUZ. NEM O SAMUEL TEM UM CHICOTE DE LUZ. Assistam, o filme está completo no Youtube.
É isso aí pessoal, e como sempre, bom jogo a todos!!!